Nos últimos dias, devido às mudanças e às situações de transição sofridas pela sociedade, o termo “Inteligência Artificial” vem sendo utilizado de maneira mais natural do que inusitada. Algo que ainda era considerado atípico e futurista começou a ficar comum e corriqueiro.
De acordo com o CIEB, Centro de Inovação para a Educação Brasileira, em termos gerais, a expressão Inteligência Artificial (IA) é um conceito que refere-se a sistemas de computador capazes de realizar tarefas que, de forma habitual, requerem conhecimento humano. Resumindo: nada mais do que aprendizagem de máquina ou machine learning. Porém, quando focamos a Inteligência Artificial em áreas específicas, como a Educação, por exemplo, o sentido de IA passa a ir além, mostrando que ainda é algo inovador.
E inovação tem muito a ver com aprendizagem. Por isso, é evidente começarmos a perceber a complementariedade entre as duas. Os pesquisadores do CIEB afirmam que a Inteligência Artificial na Educação amplia também as capacidades do professor, permitindo que ele foque em sua tarefa mais importante: acompanhar os estudantes de forma individualizada e apoiar de forma mais efetiva o processo de ensino e aprendizagem. Isto mostra o resultado de um simples benefício que favorece todos os envolvidos no processo.
É necessário desmistificar a ideia de Inteligência Artificial como robôs que assumem o lugar dos professores. O mais significativo no campo educacional é a combinação da inteligência humana e da inteligência da máquina. Assim, segundo os estudiosos, os resultados serão sempre mais efetivos.
Outra forma que nos ajudará a enxergar a Inteligência Artificial com bons olhos é o desenvolvimento de novos projetos e mais investimento na formação e nas competências digitais, tanto dos gestores e da rede de ensino, como também, dos professores.